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Partido Comunista Português exige retoma da prática e normalização gradual das competições

No artigo publicado na Tribuna Expresso,  esta sexta-feira, 13 de novembro, o Partido Comunista Português (PCP) quer que o desporto em Portugal volte ao normal, dentro do possível, para evitar consequências mais duradouras para clubes e atletas: "A atividade desportiva de massas está em risco, com gravosas consequências para centenas de milhares de pessoas, em especial os jovens".

Desde que a pandemia de covid-19 se instalou em Portugal, a maioria das competições desportivas parou, com particular prejuízo para a formação, já que, na nova época de 2020/21, o Governo permitiu o regresso das provas de escalão sénior, mas deixou as restantes em pausa, limitando mesmo o contacto nos treinos entre jovens das várias modalidades.

Mas o PCP diz que está na hora de voltar ao normal, dentro do possível, dada "a importância da prática desportiva na saúde física e mental das pessoas e das comunidades", lê-se em nota enviada à Tribuna Expresso: "É a própria atividade desportiva de massas que está em risco, com gravosas consequências para centenas de milhares de pessoas, em especial os jovens".

Por isso, o grupo parlamentar do partido entregou na Assembleia da República um Projeto de Resolução que "visa a retoma da prática desportiva e normalização gradual das competições face à epidemia", assim como "o regresso gradual do público a todos os eventos desportivos", além de um "programa de apoio" que compense os prejuízos financeiros das várias associações desportivas, coletividades e pequenos clubes.

"Da mesma forma que a realidade demonstrou ser possível e desejável continuar a fruir de espetáculos culturais", o PCP defende "que é possível e desejável o convívio, o lazer e o exercício de direitos em articulação com o cumprimento das normas para a defesa da saúde", pelo que pede o fim das restrições no desporto, que estão a prejudicar atletas e clubes.

"As restrições impostas à atividade desportiva e à presença de público nos eventos desportivos, afetaram gravemente o movimento associativo popular, o desporto de competição, a formação desportiva e o desporto de alto rendimento com consideráveis perdas financeiras e impactos na economia nacional", lê-se na fundamentação do grupo parlamentar do PCP, que recomenda também ao Governo que "promova uma ampla auscultação das entidades nacionais do associativismo desportivo".

Bastonário da Ordem dos Médicos: o Governo tem de atuar, porque fazer desporto “previne doenças”

Miguel Guimarães concorda com a carta aberta em que o Comité Olímpico de Portugal (COP), o Comité Paralímpico de Portugal (CPP) e o Confederação do Desporto de Portugal (CDP) alertam o primeiro-ministro, António Costa, para uma "crise" no desporto, justificando a "importância" da atividade com a capacidade de "prevenir doenças.

Leia a notícia publicada na Tribuna Expresso, na íntegra, AQUI e o Projeto de Resolução que o PCP entrou na Assembleia da República AQUI.