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Jogos Olímpicos 2024: paridade de género em atletas pela 1ª vez na história

Pela primeira vez na história olímpica, haverá plena paridade de género no campo de jogo. O Comité Olímpico Internacional (COI) distribuiu quotas iguais para atletas femininos e masculinos – 50:50. “Estamos prestes a celebrar um dos momentos mais importantes da história das mulheres nos Jogos Olímpicos e do desporto em geral”, disse o presidente do COI, Thomas Bach.

Também a Missão portuguesa terá, pela primeira vez na história, mais mulheres do que homens: serão 37 mulheres em 73 atletas que vão representar o país em Paris 2024, ou seja, 50,7% da Missão, disputando também as atletas um maior número de eventos: 33 contra 28, numa lista que inclui ainda seis provas mistas. “É um motivo de satisfação num objetivo que pretendíamos cumprir e que está em linha com aquilo que são as preocupações do COI”, salientou o presidente do COP, José Manuel Constantino, em entrevista ontem à agência Lusa.

Embora Paris 2024 seja inovador, existe ainda uma longa caminhada na paridade de género em outros cargos. Por exemplo em Tóquio 2020 apenas 13% dos treinadores eram mulheres.

O COI tem levado a cabo outras importantes iniciativas realizadas em coordenação com as Federações Desportivas Internacionais e os Comités Olímpicos Nacionais que fazem aumentar a igualdade de oportunidades para participação e visibilidade paritária nos Jogos Olímpicos:

  • um programa desportivo mais equilibrado em termos de género, com 28 dos 32 desportos totalmente iguais em termos de género em Paris;
  • um número de eventos de medalhas mais equilibrado em termos de género, com o calendário de Paris 2024 compreendendo 152 eventos femininos, 157 eventos masculinos e 20 eventos mistos para que os jornalistas possam dar visibilidade a ambos os géneros uma vez que está provado que esta visibilidade influencia as novas gerações;
  • paridade na Cerimónia de Abertura: desde Tóquio 2020, cada Comité Olímpico Nacional foi incentivado a ter uma atleta feminina e um masculino a transportar a bandeira e, também, a incluir pelo menos uma mulher e um homem nas suas comitivas.

Veja o vídeo do COI sobre as Treinadoras nos Jogos Olímpicos aqui.